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Alguns jovens em nossa igreja
recentemente me fizeram uma pergunta sobre a evolução e a Bíblia:
"Como a Bíblia pode ser verdade se a vida evoluiu durante milhões de anos? A evolução é um fato. Veja o que aconteceu com o cavalo."
"O que aconteceu com o cavalo?" eu perguntei.
"Bem, por um
período de 60 milhões de anos ele se desenvolveu da forma de um pequeno animal, semelhante a uma raposa, de apenas 61 centímetros de altura até ser o cavalo dos dias de hoje, que mede mais de dois metros de altura. E ele também perdeu todos os seus dedos dos pés."
"Sério?" eu disse. "Foi uma mudança espetacular. Vocês podem me mostrar seu livro?"
Quando o livro finalmente chegou, era isso o que ele dizia:
Nem sempre o cavalo foi como ele é hoje. Os diagramas abaixo mostram como o cavalo mudou. Levou cerca de 60 milhões de anos para o cavalo se desenvolver. Aqui está uma surpresa. O cavalo primitivo tinha apenas 61 centímetros [dois pés] de altura.
No final da página havia este fascinante pedaço de lógica:
Um tigre come apenas carne. Os dentes de um tigre são principalmente pontiagudos. O cavalo primitivo tinha dentes pontiagudos. O que isso nos diz acerca do que ele comia?
Meu jovem amiguinho havia preenchido com a resposta:
"Carne. Ele era um carnívoro."
Eu estava espantado. Se a Copa de Melbourne tivesse acontecido há 60 milhões de anos atrás, provavelmente teria existido uma corrida de cães no Parque Wentworth! Isso poderia ser mesmo verdade? Eu decidi ir a fundo no assunto, em consideração ao meu jovem amigo, e fui para a biblioteca. Isto foi o que descobri depois de explorar as estantes.
Em 1841, o primeiro dos tais fósseis de “cavalo” foi descoberto em argila nos arredores de Londres. O cientista que o escavou, Richard Owen, encontrou um crânio completo que parecia semelhante a uma cabeça de raposa, com múltiplos dentes de trás como em animais com cascos. Ele chamou-o de Hyracotherium. Ele não viu nenhuma conexão entre o fóssil e os cavalos modernos.
Em 1874, outro cientista, Kovalevsky, tentou estabelecer uma ligação entre esta pequena criatura semelhante à raposa, que ele pensava ter 70 milhões de anos, e o cavalo moderno.
Em 1879, um americano especialista em fósseis, O. C. Marsh, e o famoso evolucionista Thomas Huxley, trabalharam em conjunto para uma conferência pública que Huxley deu em Nova Iorque. Marsh produziu um diagrama esquemático que tentava mostrar o assim chamado desenvolvimento dos pés dianteiros e traseiros, das pernas, e dos dentes em vários estágios do cavalo. Ele publicou seu diagrama evolucionista no American Journal of Science em 1879; e o diagrama encontrou seu caminho em muitas outras publicações e livros didáticos. O esquema não mudou. Ele mostra uma bela seqüência gradativa na "evolução" do cavalo, que não é interrompida por nenhuma mudança brusca. Isto é o que vemos nos livros escolares.
A pergunta é: "Esse esquema proposto por Huxley e Marsh é verdadeiro?"
A simples resposta é "Não". Embora seja um arranjo inteligente dos fósseis admitindo uma hipótese evolucionista, mesmo os líderes evolucionistas como George Gaylord Simpson voltaram atrás. Ele afirmou que o esquema era enganoso.
Então qual é a dificuldade com o cavalo para a teoria da evolução?
Se ela fosse verdade, você esperaria encontrar os fósseis de cavalos mais antigos nas camadas rochosas mais baixas. Mas não é o que acontece. De fato, ossos dos supostos “primeiros” cavalos foram encontrados na superfície ou próximos dela. Algumas vezes eles são encontrados bem próximos a fósseis de cavalos modernos! O. C. Marsh fez observações sobre cavalos vivos com múltiplos dedos nas patas, e disse que houve casos no Sudoeste Americano em que "tanto as patas da frente como as de trás teriam cada uma dois dedos extras razoavelmente desenvolvidos, e todos de tamanho aproximadamente igual, correspondendo, assim, às patas do extinto Protohippus". Na National Geographic (Janeiro 1981, p. 74), há uma foto da pata de um assim chamado cavalo primitivo, o Pliohippus, e uma do moderno Equus que foi encontrado no mesmo sítio vulcânico em Nebraska. O escritor diz: "Dúzias de espécies de animais com cascos viveram nas planícies americanas." Isso não sugere duas espécies diferentes, em vez da progressão evolutiva de uma?
Não há um único sítio arqueológico no mundo onde a sucessão evolutiva do cavalo possa ser vista. Pelo contrário, os fragmentos fósseis têm sido coletados de vários continentes na suposição de um progresso evolutivo, e então usados para dar suporte à suposição. Isto é raciocínio circular e não se qualifica como ciência objetiva.
A teoria da evolução do cavalo tem problemas genéticos muito sérios a superar. Como nós explicamos as variações no número de costelas e vértebras lombares dentro da progressão evolutiva imaginada? Por exemplo, o número de costelas nos estágios supostamente "intermediários" do cavalo varia de 15 a 19 e então finalmente se estabelece em 18. O número de vértebras lombares também pretensamente oscila de seis a oito e então retorna a seis novamente.
Finalmente, quando os evolucionistas assumem que o cavalo tem crescido progressivamente em tamanho ao longo de milhões de anos, o que eles esquecem é que os cavalos modernos variam enormemente em tamanho. O maior cavalo hoje é o Clydesdale; o menor é o Fallabella, que permanece em 43 Callable (17 polegadas) de altura. Ambos pertencem à mesma espécie e nenhum evoluiu a partir do outro.
Minha pesquisa deixou-me perturbado. Por que os livros escolares de ciência continuam a usar o cavalo como um modelo primário de evolução, quando todo o esquema é demonstradamente falso? Por que eles continuam a ensinar a nossas crianças uma coisa que não é científica? Dr. Niles Eldredge, curador do Museu Americano de História Natural, afirmou:
"Eu admito que uma espantosa parte delas (estórias imaginárias) foi assimilada pelos livros didáticos como se fosse verdade. Por exemplo, o mais famoso exemplo ainda em exibição no andar de baixo (no Museu Americano) é a exibição da evolução do cavalo preparada há talvez uns 50 anos atrás. Aquilo tem sido apresentado como verdade literal, livro após livro. Agora eu penso que isso é lamentável…".
Eu concordo.
A série do cavalo é freqüentemente apresentada como uma prova da evolução. O número de dedos nas patas da frente e de trás supostamente diminui à medida em que o cavalo evoluiu, e o tamanho supostamente aumentou de um pequeno cavalo semelhante a um cão até um cavalo grande moderno. Contudo, cavalos com três dedos nas patas foram achados com cavalos de um dedo, mostrando que eles viveram ao mesmo tempo. E existem pequeninos cavalos Fallabella vivos, com apenas 43 de altura na perna traseira (17 polegadas).
Referências
- O. C. Marsh, “Recent Polydactyle Horses”, American Journal of Science 43, 1892, pp. 339-354 - como citado na correspondência em Creation Research Society Quarterly , Vol. 30, Dezembro 1993, p. 125.
- Niles Eldredge, como citado em: Luther D. Sunderland, Darwin's Enigma: Fossils and Other Problems, quarta edição (revisada e ampliada), Master Book Publishers, Santee (California),1988, p. 78.
Traduzido por Lia Moura
Autor: Peter Hastie, Creation Magazine, Sep.-Nov. 1995, Vol. 17, No. 4, pp. 14-16.
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