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O big bang (grande explosão) é normalmente definido como um evento que se originou aleatoriamente, ao acaso. Alguma instabilidade supostamente se desenvolveu em um "núcleo" original com enorme quantidade de energia, e o universo então se expandiu. Entretanto, as Escrituras claramente excluem tal origem acidental. Uma visão modificada da teoria do big bang diz que quando o evento explosivo ocorreu, ele foi direcionado por Deus. Essa é chamada de evolução teísta e é uma tentativa de conciliar a Bíblia com teorias evolutivas de longa data. Ela é rejeitada por muitos criacionistas por sua divergência com a ordem dos eventos em Gênesis. O quadro seguinte compara algumas das divergências cronológicas entre a narrativa bíblica e a teoria do big bang.
Escrituras |
Big Bang |
Todos os elementos feitos ao mesmo tempo |
Elementos além de hidrogênio e hélio se formaram depois de milhões de anos |
Terra formada antes das estrelas |
Terra formada muito depois das estrelas |
Plantas formadas antes do Sol |
Plantas evoluíram depois do Sol |
Aves criadas depois de répteis e mamíferos |
Aves evoluíram dos répteis |
Sol formado no quarto dia, após a Terra |
Sol formado antes da Terra |
Sol, Lua e estrelas formados juntos |
Sol formado a partir de antigas estrelas |
Os Criacionistas sustentam que no princípio Deus falou e a Terra surgiu—ele ordenou e os céus se firmaram (Sl. 33:9)! Todas as milhares de estrelas apareceram repentinamente e sobrenaturalmente no espaço. As Escrituras não indicam uma explosão, embora o universo deva ter experimentado uma entrada repentina, “explosiva” de energia ordenada. Talvez alguns dados astronômicos que pareçam apoiar a teoria do big bang, tais como radiações infravermelhas e residuais, precisem, pelo contrário, ser encarados como evidências de uma criação rápida. Uma primeira variação secular da teoria do big bang fazia referência a um big bang "inflacionário", sugerindo que o universo teria se desenvolvido e amadurecido muito rapidamente em seus primeiros instantes. Nessa teoria particular, a ciência secular parece ter tomado um passo na direção criacionista. Maiores progressos devem ser de interesse nessa área de teoria e pesquisa.
O big bang como é entendido hoje é uma teoria inadequada. Há muitos problemas fundamentais que raramente são mencionados na literatura popular. Alguns dos “elos perdidos” na teoria são:
Origem Perdida: A teoria do big bang supõe uma concentração original de energia. De onde veio essa energia? Os astrônomos algumas vezes falam de uma origem a partir de uma "flutuação mecânica quântica dentro de um vácuo." No entanto, na teoria do big bang, não existia nenhum vácuo antes da explosão. De fato, não há nenhuma teoria secular consistente para a origem, desde que cada idéia é baseada na preexistência de matéria ou energia.
Detonador Perdido: O que acendeu a grande explosão? A concentração de massa proposta nessa teoria iria permanecer unida para sempre como um buraco negro universal. A gravidade iria impedi-la de se expandir ao redor.
Formação dos Astros Perdida: Nenhum modo natural foi encontrado para explicar a formação dos planetas, estrelas e galáxias. Uma explosão teria produzido, na melhor das hipóteses, uma pulverização de gás e radiação para o exterior. Este gás deveria continuar se expandindo, e não formar intrincados planetas, estrelas e galáxias inteiras.
Antimatéria Perdida: Algumas versões da teoria do big bang requerem igual produção de matéria e antimatéria. Contudo, apenas pequenos traços de antimatéria - positrons e antiprótons, por exemplo - são encontrados no espaço.
Tempo Perdido: Alguns experimentos indicam que o universo pode ser jovem, da ordem de 10.000 anos de idade. Se for verdade, então não há tempo suficiente para o desdobramento das conseqüências da teoria do big bang. Um curto espaço de tempo não levará em conta a evolução gradual das estrelas ou da vida na Terra.
Massa Perdida: Muitos cientistas assumem que o universo eventualmente irá parar de se expandir e começar a se contrair novamente. Então ele irá novamente explodir e repetir seu tipo oscilatório de movimento perpétuo. Esta idéia é um esforço para escapar de uma origem e um destino para o universo. Para que a oscilação ocorra, entretanto, o universo deve ter uma certa densidade ou distribuição de massa. Até agora, medições da densidade da massa são 100 vezes menores do que o esperado. De fato há indicações de que o universo está acelerando para fora em vez de diminuir a velocidade. O universo não parece estar oscilando. A massa necessária ou “matéria escura” está “desaparecida.”
Vida Perdida: Em um universo em evolução, a vida deveria ter se desenvolvido em toda parte. O espaço deveria estar cheio de sinais de rádio de formas de vida inteligentes. Onde estão todos?
Neutrinos Perdidos: Essas pequenas partículas deveriam inundar a Terra a partir do processo de fusão do Sol. O pequeno número detectado levanta questões acerca da fonte de energia do Sol e do entendimento global do homem sobre o universo. Como então a ciência pode falar com alguma autoridade sobre as “origens”?
Traduzido por Lia Moura (Brasil)
Autor: Dr. Donald B. DeYoung - adaptado de Astronomy and the Bible: Questions and Answers, 2nd Edition (Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 2000), 176 pp.
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